sexta-feira, 12 de julho de 2013

Grupo Geocolaboração

Postaremos aqui uma grande notícia para os colegas profissionais das geociências e áreas afins.

A Profª. Drª. Arlete Correia Meneguette criou recentemente o grupo geocolaboração (Grupo Geocolaboração) que de acordo com a professora "é um espaço democrático de construção e disseminação de conhecimento sobre mapeamento colaborativo e modelização virtual 3D."

Tenho participado, com grande satisfação, deste grupo que é muito ativo e conta com diversas notícias, informações e conhecimentos sobre todos os "vértices" da cartografia digital e do uso das geotecnologias no mapeamento colaborativo. Realmente a Drª Arlete conta com um histórico excelente de trabalhos, no decorrer de sua cadeira acadêmica, na aplicação da cartografia colaborativa e em outras vertentes. 

Com certeza, este blog pretende ser um grande parceiro deste grupo e nós postaremos aqui, frequentemente, vários tópicos que já fazem parte do histórico do grupo geocolaboração e tópicos vindouros.

Acessem neste link Grupo Geocolaboração e façam parte deste grupo também.

Abraços a todos.

Organizar ideias para um artigo científico

Olá a todos. Nesta postagem estaremos postando algumas dicas para organizar suas ideias a fim de elaborar um artigo científico de qualidade.

Algumas sugestões podem ser de grande auxílio para enxergarmos com clareza o quê devemos escrever e quando começar a escrever. Estas dicas são baseadas no site Ciência Prática.

Identifique o objetivo do artigo - Escreva uma frase que descreva esse objetivo. Por exemplo: "O objetivo deste estudo é uma proposta de análise de um método consistente de classificação de imagens e a demonstração de sua performance....". Esta frase, em algum momento, será utilizada no artigo. Pode ser literalmente ou em outra forma.

Organize os pontos a serem demonstrados - O objetivo identificados, pense quais serão os passos galgados para atingir o objetivo. Liste estes pontos, esta pode ser uma boa dica. 

Organize os dados utilizados - Gráficos, tabelas, quadros que demonstram os pontos devem ser bem organizados. Principalmente de forma a serem acessados rapidamente em seu computador e que esteja de fácil acesso. Explore análises estatísticas se seu artigo abranger este tipo de estudo.

Tente identificar falhas ou lacunas em sua linha de raciocínio - Seja questionador. Questione-se! Observe se seus dados contam uma história coerente. Existem pontos que foram levantados? Estão faltando dados?

Finalmente, qual a sua conclusão? - Seja coerente e crítico em sua conclusão. Fundamente seus resultados, alicerçando-o com seus dados e suas análises. Com certeza você chegará a um artigo robusto e consistente.

Mais dicas podem ser encontradas no link acima e repetiremos aqui o link Como organizar as ideias para um artigo científico.

Até mais!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

QGIS e GRASS aplicada a pesquisa paleontológica na região oeste do Portugal

Olá pessoal. É bom poder postar novos assuntos de novo. Me desculpem a demora nas postagens deste blog, mas o mestrado tem consumido meu tempo consideravelmente. Bom vamos lá.

Hoje gostaria de postar uma aplicação, um estudo de caso, utilizando o software Quantum GIS (QGIS). Tenho utilizado este software SIG frequentemente e tenho me impressionado cada vez mais com seu potencial.

Neste post apresentaremos um link de um estudo feito na região oeste de Portugal utilizando o QGIS e o GRASS (que pode ser integrado ao QGIS através de função sextante) em pesquisa paleontológica. A Associação Leonel Trindade - Sociedade de História Natural (ALT-SHN), é uma sociedade sem fins lucrativos, sediada em Torres Vedras, Portugal e é especializada em paleontologia. Curiosamente, eles desenvolveram um projeto denominado SIGAP (Sistema de Informações Geográficas aplido a palentologia). Uma das questões-chave na gestão deste patrimônio trata da avaliação do contexto espacial dos locais onde os fósseis são recuperados. Desta forma, o projeto visa atender três objetivos:


  • Pesquisa de campo com GPS para reunir as coordenadas dos locais;
  • Construir um modelo de risco a fim de avaliar os riscos para o patrimônio paleontológico e impedi-los por meio de visitas e pesquisas de campo regulares;
  • Construção de uma banco de dados geográficos para lidar com todas as informações e iniciar o inventário da coleção.
O QGIS foi utilizado em todo o projeto e os resultados foram promissores. Leiam sobre o trabalho no aqui QGIS e GRASS aplicada a pesquisa paleontológica na região oeste do Portugal.

Para mais informações sobre estudos de caso com o QGIS visitem QGIS - Estudos de caso.

Logo postaremos mais novidades e alguns tutorias. Até breve.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

ANAIS DO XVI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO (SBSR)

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) têm se destacado, e muito, na produção e divulgação de trabalhos científicos na área de geociências em diversos temas. Um exemplo excelente disso são as edições do SBSR. Abaixo disponibilizamos o link dos anais do XVI (SBSR) com várias publicações interessantes. Com certeza um grande acervo de pesquisa para a comunidade acadêmica.



GEOINFO 2013

XIV Simpósio Brasileiro em Geoinformática

Nessa postagem divulgaremos o GEOINFO 2013. Trata-se de uma conferência anual para exploração, debate e apresentação de pesquisas em andamento, desenvolvimento e aplicações inovadoras em ciência da informação geográfica e áreas afins. Os artigos devem descrever originais, em curso (de preferência) ou recentemente concluídos e serão avaliados por um comitê científico internacional.

Este edição do evento ocorrerá em Campos do Jordão, São Paulo, entre os dias 24 a 27 de novembro de 2013. Os prazos são:

  • Submissão de artigos: 31 de julho de 2013;
  • Notificação de aceitação: 24 de setembro de 2013;
  • Versão final: 7 de outubro de 2013.
O link da página do GEOINFO 2013 é Link de acesso a página do GEOINFO 2013.

Aproveitem e publiquem seus estudos.
Imagens do Landsat-8 disponíveis para download

Pessoal uma boa notícia. Estão disponibilizadas imagens do Landsat-8 para download. Abaixo seguem dois links do blog do Jorge Santos (grande cara - Cliquem aqui para acessar o Blog Processamento Digital) que apresenta dois tutoriais importantes, sendo um para o procedimento de download das imagens e outro tutorial sobre a composição das bandas deste sensor. Segue abaixo os links:

Este é o procedimento para realizar o download das imagens nos sites Earth Explorer e GLOVIS:
http://www.processamentodigital.com.br/2013/05/31/landsat-8-download-de-imagens-atraves-dos-sites-earth-explorer-e-glovis/

Esta é uma dica sobre a composição de bandas do Landsat-8:
http://www.processamentodigital.com.br/2013/06/02/landsat-8-novas-combinacoes-de-bandas/


Algumas informações são relevantes para quem vai trabalhar com estas imagens. 

  • As imagens são gratuitas;
  • O satélite possui 01 banda pacromática e 09 bandas multiespectrais;
  • A resolução da PAN é de 15 metros. A multiespectral possui resolução espacial de 30 metros;
  • Se você fusionar a PAN com a MULT, a resolução espacial final será de 15 metros;
  • As imagens Landsat-8 são entregues em 16 Bits, sendo necessário realizar um Rescale (Conversão Radiométrica) para 08 Bits;
  • As imagens Landsat-8 são orientadas ao norte verdadeiro, sendo necessário reprojetá-las;
  • Os produtos Landsat-8 são entregues na projeção UTM, Datum WGS 1984;
  • O formato de arquivo das imagens Landsat-8 é o GeoTIFF.
 Uma boa tarde a todos.

domingo, 2 de junho de 2013

Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM)

Hoje postaremos sobre o satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM). Este sensor foi desenvolvido através de uma missão conjunta entre a NASA e a Agência Espacial Japonesa (JAXA) e foi projetado para estudar e monitorar as chuvas tropicais.

O satélite TRMM tem como instrumentos a bordo o imageador de microondas (TMI - varredura verde), radar de precipitação (PR - varredura vermelha), radiômetro no visível e no infravermelho (VIRS - varredura amarela), sensor de energia radiante da superfície terrestre e das nuvens (CERES) e sensor para imageamento de relâmpagos (LIS).


De acordo com Collischonn (2006), este satélite foi lançado em 27 de novembro de 1997 e possui uma órbita não-heliossíncrona, de cerca de 403 km com um período de translação bastante curto (91 minutos), obtendo, desta forma, resolução temporal e espacial relativamente altos.

O satélite TRMM é utilizado em diversas aplicações e estudos. Realmente existem vários trabalhos de referência em que são utilizados dados de precipitação deste satélite em modelos hidrológicos. O site com todas informações sobre o TRMM é (Site da NASA sobre o TRMM). Software para leitura e visualização das imagens TRMM (Orbit Viewer). Endereço para acesso as dados TRMM (Download dos dados TRMM).

Algumas publicações sobre o TRMM:









sábado, 1 de junho de 2013

Dicas de Layout para Impressão de Mapas

Esta dica que gostaria de postar para vocês vem do site http://www.exprodat.com/Blogs/blog_Top-10-ArcGIS-Printing-Checks.htm. Aqui há um tradução do conteúdo do site que poderá auxiliar os geoprocessadores e cartógrafos de plantão no momento de finalizar seu mapa e deixá-lo mais "aprazível". Vamos lá:

Existe uma diferença entre bons mapas e ótimos mapas. Para que alcançar o objetivo de "compor" ótimos mapas é importante executar algumas verificações finais antes de passarmos para a parte da impressão. Desta forma, nesta postagem, será apresentada uma lista de 10 elementos que deverão ser verificados antes de imprimir seus mapas, a fim de deixá-los tão bons quanto vocês quiserem que ele seja.

No link abaixo está um exemplo dos elementos que compõem um mapa e serão tratados neste tópico.

http://www.exprodat.com/assets/library/images/page_inline_images/blog_printing10_image1_v2_large.jpg

1 - Barra de escala e seu texto.
A escala do mapa ajuda o utilizador e/ou leitor a compreender a relação das unidades do mapa com as unidades do mundo real. Sendo assim, obrigatoriamente, uma barra de escala e/ou seu texto deve ser parte integrante do mapa, a não ser é claro, que o mapa seja do tipo que não tenha uma escala, caso em que deve ser claramente identificado, justificando a falta de escala. Criando uma barra de escala é importante verificar se os intervalos são relevantes, úteis e coerentes, evitando repetição desnecessária de intervalos. Uma boa dica é arredondar os números para uma escala mais próxima. 

2 - Informação cartográfica ou geodésica
Certifique-se de que seu mapa contenha informações de projeção, esferóide e datum. Sempre que possível inclua o código EPSG.


Para mais informações sobre códigos EPSG e projeções consulte este link: http://www.epsg-registry.org/

3 - Mapa de Localização
Encontre sempre um "espaço" em seu layout para inclui um mapa de localização e um localizador marcado neste mapa. Fazendo isso, você contextualiza sua área cartografada dentro de uma região maior, fornecendo um contexto geográfico mais completo e abrangente.

4 - Legenda e simbologia
Uma legenda legível, organizada e de fácil compreensão torna mais fácil aos usuários finais entender a simbologia utilizada no mapa, facilitando a leitura do mesmo. Alguns detalhes são importantes pontuar:
  • Agrupe pontos, linhas e polígonos sempre que possível;
  • Certifique-se que apenas o itens visíveis na dimensão do mapa estão em sua legenda.
O ArcMap 10.1 permite que você faça isso utilizando o recurso de legendas dinâmicas (Legendas dinâmicas). Uma outra boa maneira é verificar cada item da legenda e ver se todas as características do mapa podem ser facilmente identificadas.

5 - Citações
Inclua a fonte dos dados e todas as informações de direitos autorais (copyright) em todas as camadas utilizadas no seu mapa. Você também deve inclui informações como:

  • A data em que o mapa foi produzido;
  • O nome do cartógrafo;
6 - Grids/Graticulados
Algumas dicas para se certificar que os grids de coordenadas estão funcionando bem são:

  • Verifique o intervalo de espaçamento. Evite linhas muito espaçadas e muito coladas. Isto pode "atravancar" seu mapa e obscurecer as características do mesmo. Abaixo segue uma tabela com um espaçamento recomendado;
  • Grids devem, geralmente, ser utilizados em mapas de grandes escalas;
  • Considere o uso de intesecções nas quadrículas dos mapas de grandes escalas.
     


7 - Tamanho das fontes
Certificar-se que seu texto em todo o mapa é legível torna-se uma tarefa muito importante. Evite o uso de fontes grandes. A tabela abaixo apresenta uma sugestão do tamanho das fontes, para o texto em Arial, em maiúsculas.


8 - Verificação ortográfica
Você deve ter a garantia de que seu mapa esteja livre de erros de digitação e erros ortográficos. Geralmente  o ArcGIS não dispõe de corretor ortográfico, mas existem outras ferramentas comerciais que você pode utilizar.

9 - Labels
Verifique se todos os labels do mapa estão claramente visíveis e se são extremamente necessários. A utilização de muitos labels pode deixar seu mapa desordenado bloqueando outras informações e/ou recursos deixando seu usuário final confuso.

10 - Orientação do mapa
Finalmente alguns cartógrafos sentem a necessidade de incluir em seus mapas uma seta de norte. A maioria dos mapas inclui o norte de quadrícula na parte de cima da página. No entanto, um norte adequadamente alinhado nunca irá prejudicar seu mapa, ao contrário, ajudará a manter as coisas claras evitando confusão.

Para acessar a informação original acesse este link Top 10 ArcGIS

Um abraço a todos e espero que este novo blog consiga atingir o seu objetivo. Propor aprendizado a todos que participam deste espaço, incluvise a mim. Quaisquer sugestões, opiniões e críticas serão bem vindas.